Para resolver os problemas causados pelo incêndio, a Oi montou uma grande operação para substituir a central telefônica para linhas fixas destruída pelo fogo por uma nova, que já deixou o Rio de Janeiro, onde funciona a sede da empresa, em direção a Salvador. Já os usuários da rede Oi/Velox, com serviços de internet, terão que aguardar mais para migrarem suas conexões para uma nova central, já que ela precisa ser comprada e pode demorar até seis meses para ser instalada.
“Nesse tempo, os assinantes serão remanejados para centrais próximas e nenhum deles deixará de ser atendido”, garantiu o diretor de Relações Institucionais da Oi, Carlos Ademar Aragão.
Pelo menos 100 técnicos do Rio de Janeiro e de Brasília também desembarcaram em Salvador, além de peritos da própria empresa que, desde ontem, trabalham nos aparelhos queimados na tentativa de descobrir a causa do incêndio. A empresa espera que em 30 dias seja diagnosticado o que causou o acidente.
“É um incidente bastante preocupante. Um fato não comum. Presumimos que tenha havido um curto-circuito ou um superaquecimento de componentes eletrônicos que formam a central afetada”, explicou o executivo.
A empresa estima que pelo menos 25% dos usuários de telefonia móvel do estado (que representam 3 milhões de clientes) ainda estavam com problemas até ontem 19h. São mais 29 mil assinantes fixos e 17 mil usuários de internet.
As medidas emergenciais de oferta de aparelhos substitutos, de acordo com a empresa, também vão diminuir os problemas com outros estados que foram afetados pelo que foi chamado de fluxo congestionado. De acordo com Carlos Aragão, estados como Pernambuco, Maranhão, Piauí e Alagoas foram afetados indiretamente pelo fluxo de chamadas feitas para a Bahia.
“O que aconteceu foi que pessoas desses estados, provavelmente, estavam fazendo ligações para a Bahia. O que sobrecarregou o fluxo e congestionou tudo, em todos esses lugares”, disse Aragão, garantindo que o problema foi solucionado nesses estados.