Quem lucra com a pirataria?
Seja em forma de CDs copiados à venda no camelô da esquina ou nos downloads disponíveis no extinto Kazaa, a pirataria de propriedade intelectual já tem estado no nosso cotidiano há algum tempo. E, assim como qualquer outro ato considerado ilícito, sempre esteve na mira das autoridades reguladoras, com ênfase muito maior nos últimos anos.
Dos camelôs aos torrents
A aquisição de conteúdo digital sem o pagamento das permissões de uso imposto pelos autores é praticada por cidadãos de todo o mundo, mas, assim como o Tecmundo já havia comentado em um artigo antes, o Brasil é um dos campeões quando o assunto é pirataria

Pode-se dizer que ser legal no Brasil custa caro, motivo esse que faz dos CDs copiados disponíveis por menos de dez reais nas lojas ilícitas uma verdadeira tentação. Com o aumento da disponibilidade de acesso rápido, fazer o download diretamente dos sites ou via transferências Peer-to-Peer acabou se tornando a opção número um.
Autores também lucram
Neil Young, um dos maiores músicos dos Estados Unidos, acredita em algo bem controverso. Segundo ele, “a pirataria é a nova rádio”, já que no início da radiodifusão também se acreditava que as canções sendo disponibilizadas gratuitamente através das ondas de rádio iriam afundar a indústria musical.
Longe disso, as rádios hoje atuam como um intermédio fundamental na divulgação de novos artistas, permitindo que suas músicas cheguem a ouvintes que dificilmente comprariam um disco antes de ter conhecido a canção quando ela foi ao ar.
 
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